sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Visita dos pais do Aruan

Os pais do Aruan vieram aqui na escola.
O pai do Aruan escreveu em braille e a mãe do Aruan fez massagem.
A mãe do Aruan é a Adriana. Ela usou creme para massagem e o Gilson, o pai, ensinou a escrever em braile e todos experimentaram o braile e a massagem
 (texto da Brenda Domingues)

Eles são cegos. A Adriana nasceu sem enxergar e o Gilson perdeu a visão quando era novo. Nós fizemos uma roda e recebemos eles na nossa sala.
Fizemos perguntas e brincamos com eles.
 

 
A Brenda Vitória perguntou como que eles escolhem as roupas. Adriana e Gilson responderam que é pelas listras, costuras e tipos de pano.


Nós brincamos de adivinhar as coisas com os olhos fechados. Usamos as mãos. O Gilson está cheirando um potinho para descobrir o que era. Ele não precisou fechar os olhos, por que já não enxerga. A professora colocou um potinho de remédio na mão dele e ele não adivinhou fácil.

Vinicius perguntou como eles colocam o tenis. Gilson disse que sente as curvinhas dos pés e do tenis com as mãos para não colocar ao contrário.



Carlos perguntou como eles andam e atravessam a rua. Eles disseram que alguns semáforos tem um botão para apertar e fechar o sinal para eles atravessarem. Um apito avisa a hora de atravessar a rua. A bengala tem uma rodinha que desliza no chão para eles andarem sem cair e bater nas coisas. 
                                                                                          (Legendas das fotos acima foram
                                                                                                            escritas  por  Giovana Vitória e professora Mafê)

Para fazer massagem, o massagista precisa de creme e pode usar um carrinho.
Quem vai receber a massagem, deita de barriga para baixo no colchonete .
(Texto coletivo)



Adriana fazendo massagem em Brenda Vitória


O Gilson escreve com a reglete e o punção porque ele não consegue ver e escrever igual a gente.
Monik conhecendo a reglete e o punção
Para usar a reglete, tem que por o papel dentro e depois pegar o punção e furar o papel fazendo letras da direita para esquerda.





Para ler você tem que passar a pontinha do dedo da esquerda para direita em cima dos pontinhos.



Imagem das letras em braille retirada do site: http://intervox.nce.ufrj.br/~fabiano/braille.htm





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A História da Luana

Produção coletiva a partir do livro "Luana, a menina que viu o Brasil neném", escrito por Aroldo Macedo e Oswaldo Faustino. Para confeccionar os cartazes que você vê abaixo a Turma contou com a ajuda das professoras Simone (na colagem do texto) e Mônica (na pintura das ilustrações)


 







                                 

sábado, 17 de setembro de 2011

A visita do mestre Paulo

( texto escrito coletivamente pela Turma)
Na sexta-feira, dia 9 de setembro, um mestre de capoeira veio nos visitar.
O nome dele é Paulo.
Nós fizemos uma carta para ele vir na escola jogar capoeira com a gente e tocar berimbau.
A Monik levou a carta no Núcleo MAE Maria Rosa, onde ele dá aula. Ele aceitou nosso convite.
Escrevemos também um convite para a Turma do Brinquedo assitir e jogar capoeira na nossa roda.




O mestre chegou depois do recreio e  veio na nossa sala.
Tocou berimbau e atabaque:

Ele contou a história que diz que os escravos inventaram a capoeira.
Falou que na casa dele, ele pintou um círculo no chão e lá surgiu uma roda no coração dele. Foi no quintal da casa que ele começou a ensinar capoeira.
Mestre Paulo contou como o berimbau é feito: com um pau descascado com pedaço de telha, amarramos nas pontas do pau um fio de pneu de carro ou corda de piano. A cabaça que fica amarrada no pau é um fruto. O caxixi é feito com o que tem dentro dela.
Na quadra, o mestre Paulo fez um aquecimento com a gente e ensinou as duas turmas a dar estrelinha, fazer cocorinha e meia-lua.




No fim, jogamos capoeira...


...e ele nos mostrou alguns golpes:



Aprendemos a cantar melhor algumas músicas:

Ai, ai, aiê
Joga menina 
que eu quero aprender...

Me chamou de moleque
Moleque é tu...

Vou dizer ao meu senhor
que a manteiga derramou
Mas a manteiga não é minha
é para filha de Ioiô
Mas a manteiga é do patrão
caiu na água e se molhou


Foi muito legal!